quarta-feira, julho 30, 2008

Cachaça e as leis da ciencia:

Lavoisier:
Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma:

3ª Lei de Newton:

Actioni contrariam semper et aequalem esse reactionem: sine corporum duorum actiones in se mutuo semper esse aequales et in partes contrarias dirigi.

(A toda ação há sempre oposta uma reação igual, ou, as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas a partes opostas.).



Resumindo:


(Em tempo de lei seca)
Cana dá álcool, álcool dá cana.

terça-feira, julho 29, 2008

Loa

"Não bebo por vicio, não bebo por nada
Bebo porque vejo, no fundo do copo
A imagem da Mulher amada,
SE eu não bebo,
Ela morre afogada..."


"Meu avô bebia cana,
Minha av
ó bebia vinho,
Os dois morreram na merda,
Eu vou no mesmo caminho..."


"
De primeiro só bebia
negro, caboco e mulato,
hoje até os home alto
veve bebo todo dia,
na rua tombá e pendê
contano os passo errado
até o seu delegado
já tenho visto bebê."


"Suco de cana caiana passado nos alambiques, pode ser que prejudique, mas bebo toda sumana" (Ascenso Ferreira)















quinta-feira, julho 24, 2008

Dry Law?


Não, não esta escrito em russo, mas em ingles;
"Real men dont drink and drive"
(Homens de verdade não bebem e dirigem)
Colocado no espelho fica parecendo que foi escrito em alfabeto cirílico...
(A foto foi "emprestada" do blog Sindrome de Estocolmo, um dos meus preferidos:
http://sindromedeestocolmo.com


Sempre bebi, e "di cum força", isso não é segredo nem taboo. Minhas amizades, e meus familiares, via de regra, também o fazem, e gostamos muitcho da marvada...

Nesses últimos dias, com o advento da, assim chamada, lei seca, virou lugar comum a discussão sobre se "um copo de celva, ou uma taça de vinho, ou um cálice de licor" coloca um "cidadão" no mesmo patamar dos "perigosos assassinos que habitam os presídios brasileiros"...

Ora, por certo vão ser enumerados vários casos de pessoas que "sempre beberam, e sempre dirigiram", que as pessoas tem consciência do que fazem, que "tolerância zero" e coisa de ditaduras, etc, etc, etc... Mas não é bem assim...

Em minha infância/adolescência na "tríplice fronteira do 'I", onde convergem Imbiribeira, Ipsep e Ibura, tínhamos uma "diversão" para a madrugada pós reveillon, que era "esperar o acidente", infalível, todo dia primeiro de Janeiro junto aos primeiros raios de sol do novo ano havia sempre um acidente, não raro fatal, na Avenida Recife, lembro apenas de um ano (salvo engano 1982), em que o acidente não se deu na Avenida Recife, mas na Mascarenhas de Morais, vulgo Imbiribeira, não mais que 500 metros no sentido leste, portanto dentro do desvio padrão... Ora, qual a correlação entre todos aqueles acidentes? A charada tem solução simples: reveillon, os "cidadãos" tomaram "algumas" com a família, pegaram carro, e BUM!, perderam o controle do volante, bateram/viraram, e hoje moram la em "Amaro Bocão", ou "no parque da avenida liberdade" (pra quem noa e do Recife, respectivamente Cemitérios de Santo Amaro e Parque das Flores) ...

Assim como eu acredito que uma arma na mão (salvo se para pratica desportiva de tiro ao alvo e demais categorias envolvendo armas) torna a pessoa um assassino em potencial (não me digam que é defesa, pq, em minha concepção, "arma de defesa" é colete a prova de bala e vidro blindado, as demais são armas de ataque mesmo), bebida + direção é uma arma em potencial, com o agravante de, em uma "tacada só", poder ceifar a vida de muito mais pessoas que uma bala.

Os números estão sendo divulgados sistematicamente pela imprensa brasileira, os acidentes pós lei seca estão diminuindo abruptamente, e não há outra variável a ser testada neste caso, foi o endurecimento da lei, e o maior rigor na fiscalização que fez com que as pessoas "se conscienciatizassem" por isso.

Bebemos para celebrar, para nos alegrar, para garantir nossa felicidade. Brindamos a (desculpa ai, meu teclado não está fazendo crase) nossa saúde, nossas famílias... Ou seja, birita é sinonimo de prazer, mas ao volante estraga tudo (claro que Zé Gomes, sobre quem eu postei há algum tempo, é a exceção que confirma a regra...).

Em tempo: Sempre tive tanta consciência disso que adiei minha habilitação por vinte anos, mesmo assim, agravado pela lei seca, não pego no volante depois de tomar umas nem que a vaca tussa, e escarre...